quinta-feira, 31 de março de 2011

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O MUNDO?

Catástrofes e mais catástrofes. Esse é o ciclo o qual o nosso planeta está submetido atualmente. Quando ligamos a TV é só isso que vemos nos jornais. Temas que também estampam a capa de jornais e revistas. Mas por que isso está acontecendo de forma tão agressiva com o mundo? Serão apenas questões naturais ou há uma parcela de culpa da atividade humana? Várias são as indagações.
As respostas podem ser encontradas nos fenômenos que agravam nosso planeta dia-a-dia. Enchentes, queimadas, tornados, furacões, maremotos, tsunamis…
Muitas são as teses defendidas para a explicação de tais ocorrências, embora toda essa argumentação seja apresentada, existem várias dúvidas. Uma delas tem a ver precisamente com a ação do homem. A forma tão banalizada de como o homem trata o planeta tem alguma relação com o que está acontecendo?
Várias são as respostas encontradas. Muitos SIM, muitos NÃO. No meu ponto de vista, uma coisa tem a ver com a outra. Esses fenômenos que nos atacam frequentemente são apenas consequências da forma bruta que o homem trata a natureza. Quem procura, acha! Pena que às vezes pessoas inocentes acabam vítimas dessas catástrofes.
Mas também é muita falta de consciência por nossa parte. Exploramos, derrubamos, queimamos, ou seja, fazemos da natureza um brinquedo. Não estamos nem aí com o mal que isso pode causar a ela. Só pensamos em nós. Aí quando a mãe natureza decide reagir, nos enchemos de porquês. “Por que isso tá acontecendo?”, “Mas por que, meu Deus”. Nesses momentos esquecemos de que tudo isso é apenas um reflexo de nossas ações. Esquecemos que existem várias justificativas para tantos porquês. E a palavra que justifica tudo isso é bem simples: IRRESPONSABILIDADE.
Sim, nossa irresponsabilidade para com o mundo todo.
Somos tão imaturos ao ponto de nos esquecer de que tudo tem limite. A natureza vai só aguentando calada, mas quando resolve “falar”, responde da maneira mais agressiva que se pode imaginar.
Se o ser humano soubesse usar corretamente o dom da inteligência, seria capaz de distinguir LIBERDADE de LIBERTINAGEM. Nosso mal é que sempre abusamos de nossa liberdade.
Somos tão ignorantes que, às vezes, achamos que nossos atos não terão consequências futuras. É aí que “quebramos a cara”.
O mundo dia após dia está “morrendo”. Nós estamos por enquanto lidando apenas como uma previsão. A partir do momento que vermos que isso já é uma realidade, vamos tomar conhecimento de nossa insensatez.
Costumamos sempre botar culpa no governo que não faz isso ou aquilo, mas nós temos que começar a mudar pela gente, não ficar de braços cruzados esperando pelas ações do governo. Um por um, cada qual fazendo sua parte já contribui e muito.
O simples fato de não mais jogarmos papel no chão já representa muito. Nosso problema é que nos deixamos levar pelos outros. Pensamos: “Ah! Só eu contribuindo não vai adiantar nada. Um papel a mais não faz diferença”. Não querendo ser clichê, mas de grão em grão a galinha enche o papo.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O MUNDO? Há soluções para isso?
Perguntas que não querem calar. Sabemos que isso não está acontecendo à toa. Tem que haver alguma explicação.
Deus perdoa, a natureza NÃO!

EU SOU FOGO


Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.
Se o amor tem um preço, é este: amar vinte quatro horas por dia, sete dias por semana. Amar cem por cento. Amar por inteiro. Infinito. Sem data de validade ou prazo pra expirar. Dar sem garantias de receber nada em troca. Apostar todas as suas fichas. Ser todo. Se o amor tem um preço, um jeito, uma forma, uma fórmula. Se o amor tem jeito. Eu não sei. Eu não sou fácil, não me vendo, não aceito migalhas, não gosto de metades. Sou um império do bem e do mal. Sou erótica, sou neurótica. Sou boa, sou má. Sou biscoito de polvilho. Açúcar, sal, mousse de maracujá. Só não sou um brinquedinho. Que alguém joga no canto do quarto quando não quer mais brincar. Sou um pacote. Uma mala. Sou difícil de carregar.
E digo mais! Se é pra ser morno, melhor nem esquentar. Se não vai queimar, melhor nem me acender. Eu só queria poder te falar sobre o cansaço dos dias, sobre o meu medo do escuro e de dormir nessa casa sozinha... sem medir as palavras e sem correr o risco de ser mal interpretada, sabe? Eu teria vontade de conversar, de falar sobre mim, se você não estivesse distante, se você estivesse interessado, se você estivesse em mim, como estou em você. Então eu seria enfim sincera comigo, eu seria intensa como fogos de artifício, como sou, e não posso negar.